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quinta-feira, 19 de junho de 2014

Faça as pazes com seus desafios


Na semana passada, o universo me trouxe uma série de situações que me deram a oportunidade de refletir sobre a necessidade de realizarmos mudanças em nossas vidas…

Muitas vezes, queremos que a vida nos traga resultados diferentes mas continuamos a agir da mesma maneira, respondendo aos estímulos da mesma forma…

E nada muda… E continuamos a “patinar” nas mesmas questões, drenando nossa energia..Sabemos que mudar não é simples… Dá trabalho…e muitas vezes, gera dor… Mas, se queremos que algo mude ‘lá fora’,precisamos mudar o ‘lado de dentro’ primeiro… Não há outro caminho…
Esse é um desafio que precisa ser vencido…

O texto que proponho para a nossa leitura de hoje, de Maria Silvia Orlovas, nos auxilia nesta reflexão.

“Você já deve ter lido a frase que diz que a grama do vizinho é sempre mais verde. E já pensou sobre isso? Por que será que olhamos a vida do outro achando que é mais feliz?

Acho que, infelizmente, pensamentos superficiais tomam conta da maioria das pessoas. Alguns exibem uma falsa felicidade para se afirmarem e outros compram esta ideia porque aceitam a condição de vítimas, já que a vítima precisa afirmar sua condição infeliz. 
São aprisionamentos, condições obscuras da mente. Pois pensar que podemos mudar nosso destino, resgatar nossos karmas com alegria dá muito trabalho e, de fato, tenho que concordar que mudar a forma de ver a vida exige esforço no aprendizado.

Mas confesso para você, amigo leitor, que não quero mais ficar reclamando da vida, dos políticos, da injustiça da sociedade.
Porque já descobri que isso não muda nada.

As pessoas não mudam sua atitude porque as criticamos. Os governos não mudam porque não concordamos. As coisas só mudam quando a gente muda, quando arregaçamos as mangas e trabalhamos com afinco na mudança do nosso pequeno mundo, e se muitas pessoas fizerem essa reforma interior e assumirem para suas vidas essa mudança de postura, com certeza, toda a sociedade sofrerá esse impacto favorável. Poderia aqui criticar o descaso com a educação, a necessidade de uma mudança na saúde pública e tornar esse artigo um desabafo político, mas de que isso iria adiantar?

Talvez algumas pessoas concordassem comigo,
mas seria mais uma reclamação vibrando num mundo de pessoas descontentes, mas prefiro focar a minha atenção e chamar você para olhar e refletir sobre o que lhe faz feliz. Aliás, essa é uma boa pergunta para você fazer para si mesmo: o que lhe faz feliz?

O amor de alguém? 

A atenção que recebe? 
O carinho? 
Uma mesa farta?
Um local bonito, com boa energia para descansar? 

Um abraço apertado?
Certamente, somos felizes quando nos sentimos aceitos, amados, respeitados, queridos e para isso precisamos do apoio, da aceitação, do compartilhar com as pessoas. A felicidade nasce em nós, no nosso interior, mas quando vem para fora é para ser trocada, compartilhada com alguém.

E não me refiro apenas a um par romântico, apesar dessa troca ser muito boa. Precisamos do outro de forma geral, do amigo, do irmão, do sorriso do colega. Precisamos do bem do mundo a nossa volta.

Precisamos ver e talvez caminhar pela grama do vizinho e se ela estiver muito linda, muito verde, melhor! 

Porque se ele é nosso vizinho significa que a nossa casa se enfeita com a bela vista. Por isso, faça, de uma vez por todas, as pazes com seus desafios e os enfrente. Não para uma briga, mas com coragem de analisar o que lhe acontece com o objetivo de mudar, de crescer e de vencer aquilo que limita sua felicidade. 

E se a felicidade amanhã não será possível porque as coisas estão muito complicadas para você, programe-se para ser mais feliz na próxima semana, no próximo mês, mas não adie muito essa felicidade porque a vida é sua, mas o tempo é de Deus, e só ele sabe o dia em que você não estará mais por aqui, nem para reclamar, nem para ser feliz!”

Pense nisso…

Claudia Michepud Rizzo