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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Por que você se cobra tanto?


Inicio este post com uma pergunta: 
Por que a gente se cobra tanto?
Vocês já pararam para pensar em como, muitas vezes, exigimos de nós algo que ultrapassa os nossos limites físicos, emocionais e mentais? 
Muitas vezes queremos realizar certas atividades com tamanha excelência que, quando não atingimos essa perfeição, nos sentimos frustrados e incapazes.
Podemos olhar em volta e notar um monte de gente querendo dar além do possível no trabalho, num relacionamento… querendo ser a melhor mãe, o melhor pai… querendo fazer uma apresentação impecável, tirar a melhor nota… 
E quando isso não acontece, a pessoa muda seu padrão energético e se decepciona consigo própria.
Porém, percebam o quão cruéis estas pessoas são com elas mesmas…
Imaginem que, no momento da entrega de um trabalho, a pessoa esquece o script e segue de improviso. 
Por mais que tenha feito uma boa apresentação, se culpa por ter esquecido o roteiro e não se conforma com a sua ‘irresponsabilidade’, ou seja, esquece de valorizar todo o trabalho feito para chegar até lá e, até mesmo, a capacidade de se adaptar a novas situações para, simplesmente, enfatizar aquilo que não foi bom.
Porém, se essa mesma história ocorresse com alguém próximo, certamente esta situação seria relevada, sem maiores problemas.
Por quê, então, usar ‘dois pesos e duas medidas’ perante a vida? 
Quem foi que disse que tudo o que você faz tem que atender à perfeição?
Perfeição. Esta é palavra.
Incorporamos essa utópica idéia de tal maneira em nossas vidas, que acabamos por esquecer que somos seres humanos e que estamos aqui para aprender e evoluir.
E o aprendizado está na bobagem que você fez no trabalho (mas que você aprendeu e consertou), na palavra que não queria ter dito a alguém especial (mas que você reconheceu e repensou), na nota vermelha que tirou na prova que teve no dia depois de uma balada (mas, que você aceitou e repensou suas prioridades)… 
Enfim, isso se chama Evolução! 
E, graças a Deus que temos situações que fogem do nosso ilusório controle e que nos fazem crescer, nos fazem sermos melhores a cada dia.
Tudo é uma questão de mudar o foco com o qual lidamos com aquilo que chamamos de ‘erros’…   falhas’…   problemas’.
Nós podemos errar. 
Ninguém, nunca, lhe disse que não poderia cometer enganos, a não ser você mesmo. 
Atropelamos o fluxo da vida querendo ser perfeitos, no final das contas, para nos mostrar e sermos aceitos por aqueles que nos cercam.
Agora, me respondam: vale a pena deixar de viver para ser o super-filho, super-pai, super-aluno, super-funcionário etc.?
Onde está Você nessa correria louca que se 
auto-impôs? 
Quais são seus reais desejos e o que a sua alma realmente anseia?
Por favor: 
que deixemos de ser carrascos de nós mesmos! 
Na maioria das vezes, quando não atendemos nossas próprias expectativas não há ninguém para nos julgar e apontar o dedo além de nós mesmos. 
E, então, ficamos remoendo a imperfeição apresentada, gastando energia e atraindo baixas vibrações.
Sinceramente, eu acho que não vale a pena… 
Leve a vida com mais doçura e seja mais amoroso consigo. 
Certamente, você não tem dificuldade de doar energia ao próximo nem tampouco de perdoá-los por pequenos ‘escorregões’. 
Sendo assim, por que não consegue perdoar a si mesmo? 
O que o faz tão diferente daquele seu irmão, sua tia ou seu amigo?
Ame-se. Apóie-se. Seja seu próprio porto-seguro que a vida, com certeza, vai passar a navegar por mares muito mais suaves e amistosos.

Amor, luz e consciência. Sempre

Cíntia Michepud