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domingo, 17 de março de 2013

A felicidade não é resultado. É consequência.

                                             
É normal termos na nossa concepção de felicidade alguns itens que julgamos ‘obrigatórios’. Situações, conquistas, pessoas… todos compõem um quebra-cabeças para que alcancemos a tal da felicidade.

Porém, o que muitas vezes não paramos para pensar é que, enquanto estivermos fazendo coisas para alcançar a felicidade, no fim nunca a encontraremos em sua forma genuína. Estar alegre é uma coisa, estar feliz, ao meu ver, é algo com muito mais consistência e um estado de espírito muito menos vulnerável.

Entendam que a felicidade se encontra na caminhada e, você, simplesmente a sente, não é necessário procura-la. Osho, em sintonia com essa reflexão, já apresentou seu ponto de vista sobre essa busca incessante.

“Se eu digo a você que se você brincar, a felicidade será a consequência, você vai tentar por um resultado. Você vai, brinca e você fica esperando pelo resultado da felicidade. Mas eu lhe disse que ela será a consequência, não o resultado.
A consequência significa que se você está realmente na brincadeira, a felicidade acontecerá. Se você constantemente pensa na felicidade, então, ela tem de ser um resultado; ela nunca acontecerá. Um resultado vem de um esforço consciente; uma consequência é apenas um subproduto. Se você estiver brincando intensamente, você estará feliz. Mas a própria expectativa, o anseio consciente pela felicidade, não lhe permitirá brincar intensamente. A ânsia pelo resultado se tornará a barreira e você não será feliz.
A felicidade não é um resultado, é uma consequência. Se eu lhe digo que se você amar, você será feliz, a felicidade será uma consequência, não um resultado. Se você pensa que, porque você quer ser feliz, você deve amar, nada resultará disso. A coisa toda será falsificada, porque a pessoa não pode amar por algum resultado. O amor acontece! Não há motivação por detrás dele.
Se há motivação, não é amor. Pode ser qualquer outra coisa. Se eu estou motivado e penso que, porque desejo a felicidade, vou amá-lo, esse amor será falso. E como ele será falso, a felicidade não resultará dele. Ela não virá; é impossível. Mas se eu o amo sem qualquer motivação, a felicidade segue como uma sombra.”

Essa reflexão fez com que eu me lembrasse da célebre frase de Mário Quintana: “O segredo é não correr atrás das borboletas. Cuide de seu jardim e elas pousarão em você.” No fundo, ambos os autores defendem a ideia de que enquanto estivermos agitados, buscando encontrar o tesouro, acabaremos por não o encontrar.

Valorizem o agora. Cada movimento de suas vidas é essencial para sua felicidade. E, se você for capaz de acalmar seus pensamentos e sair da agitação do dia a dia, perceberá que a felicidade é tão simples que sempre esteve ao seu lado.

Amor, luz e consciência. Sempre.

Cíntia Michepud